Como é se hospedar no Bastardo Hostel | Hospedagem em Madrid
O Bastardo Hostel foi o primeiro hostel em que eu me hospedei. Antes disso, apenas hotéis e um quarto compartilhado durante meu intercâmbio. Mas lembro que eu dividia o quarto com apenas uma menina, a Marina, que se tornou uma amiga, e nós duas tínhamos um banheiro para a gente.
Com pouco dinheiro, hostels eram a minha única opção nessa última viagem. Eu não gosto da ideia de compartilhar quartos com desconhecidos. Mas eu não tinha para onde correr. E nunca perderia a oportunidade de viajar só por causa da hospedagem.
Comecei a pesquisar as possibilidades de hospedagem em Madrid e me deparei com algumas surpresas. A cidade tem vários hostels com ótima localização. E preços ótimos.
O Bastardo Hostel, por exemplo, fica na região de Malasaña, central e super badalada e jovem, ao lado da estação Tribunal do metrô. Ele foi inaugurado em meados de maio, portanto é bem novo, e tinha a melhor tarifa para a minha busca: quartos femininos.
Porque eu até posso ficar em hostels e dividir um quarto. Mas não com homens.
Reserva e check-in no Bastardo Hostel
Feliz com os valores, localidade e fotos do quarto, fiz a reserva de três noites em um quarto de seis camas no hostel pelo Booking, que sempre uso para reservar hotéis, e o processo foi simples. Optei por já pagar o valor (54 euros) direto pelo site, assim evitava problemas ou imprevistos na hora do check-in. Principalmente porque eu chegaria bem tarde.
Um mês depois, cheguei em Madrid, peguei o metrô até a estação Tribunal e logo encontrei o hostel, que fica em uma travessa da Calle de Fuencarral.
Encontrei um bar super animado já depois da meia noite e fiquei bem feliz. O hostel tinha a exata vibe que eu imaginava.
Imagem: Booking
Logo localizei um funcionário do Bastardo Hostel e todo o processo do check-in não durou cinco minutos. Informei sobre a reserva. Mostrei meu passaporte. E pronto. Um e-mail foi enviado para mim com todas as informações adicionais (número do quarto e cama) e a chave do quarto, que era um QR code.
Esta última parte é uma das que eu mais gostei no hostel. Bastava encostar o QR code ao lado da porta e pronto, você poderia entrar no quarto. Nada de chaves para perder. Ou cartões que sempre desmagnetizam.
Quarto
Peguei o elevador e subi até o segundo andar, onde encontrei um corredor completamente preto e indicações para a chegada nos quartos.
O meu era o último do corredor da direita, e quando entrei, tentei fazer o mínimo de barulho possível. Afinal, já era quase meia noite e meia, e por mais que o barulho do térreo fosse audível do segundo andar, o ideal era não incomodar ninguém.
Encontrei um quarto um pouco confuso, em formado de cubo. Eu nem consigo explicar. Mas basicamente, havia uma cabine com vaso sanitário, seguida de duas pias e seguida de uma cabine de banho, isso tudo na parede da direita ao lado da porta.
Imagem: Booking
Na frente, havia mais uma cabine de banho. E tudo girava em torno dela. Virando para a direita, uma beliche, virando, mais uma, e depois, mais uma. E virando mais uma vez, voltávamos para a cabine de banho.
O quarto era muito bonito, novo, diferente e moderno. Mas muito pouco funcional. Ter duas cabines de banho era ótimo. Mas era um grande problema que não houvesse um espaço comum com vaso + chuveiro + pia. Era preciso passar pelos três ambiente para tomar um banho, o que poderia ser irritante.
Além disso, o quarto precisa de mais ganchos para pendurar roupas (principalmente toalhas molhadas).
Contras
Como já falei de alguns pontos ruins, vamos começar pelos contras do Bastardo Hostel.
O sinal do WiFi oscilava muito dentro do quarto. O corredor era muito escuro. As escadas para a cama superior da beliche era de difícil uso. O armário para guardar as malas, pequeno. O barulho do térreo podia ser ouvido a noite toda. O café da manhã não está incluído na diária. No site diz que há secador de cabelo, mas quando pedi um, fui informada de que eles não tinham.
Prós
Contudo, no geral a minha experiência foi positiva, e eu recomendo fortemente o hostel. Não consigo imaginar melhor localização. Ele é novo e muito bem cuidado. Tem preços ótimos. O ambiente é super animado e uma delícia de ficar. As camas são bem confortáveis. Há tomadas, entrada USB e luz individual ao lado de todas as camas. A configuração do quarto é estranha, mas ao mesmo tempo te dá mais privacidade do que um quarto tradicional. O ar condicionado é bom.
No mais, todos os funcionários são super simpáticos e a burocracia é mínima. Coisas que eu valorizo muito.
Experiência de ficar em um hostel
Por mais que o hostel seja ótimo, ele não foi o suficiente para me convencer de que eles são a acomodação ideal. Estão bem longe disso. E eu espero ficar rica logo para não ter que ficar em um desses mais uma vez.
Eu gosto de privacidade. De ter meu próprio espaço. Meu próprio banheiro. De não ter que me preocupar o tempo todo sobre estar possivelmente incomodando alguém. De simplesmente não ter que manter todas as minhas coisas dentro da mala.
Incomoda dormir com fones para não atrapalhar o sono alheio com o despertador. Ter que pensar em logísticas e logísticas para ser prática e rápida. Não conseguir falar com a sua família porque está tarde e todos já estão dormindo.
Parece frescura, e pode ser que realmente seja, mas eu gosto de um pouco mais de conforto depois de andar o dia todo.
E como já disse. Não me tornei fã de hostels. Mas voltaria a ficar em um caso necessário. Afinal, o foco de uma viagem passa longe deles.
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