Uma noite em Copacabana | Rio de Janeiro
Chegamos no Rio na noite de uma quinta-feira, dia 09 de fevereiro de 2017, em um voo da Azul. E do Aeroporto Santos Dumont pegamos um táxi direto para o nosso hotel, o Mirasol Copacabana Hotel.
Eu estava um pouco assustada com os boatos de greve da PM. Então pensei duas vezes antes de sair na rua depois das 22h, mas bastou dois segundos na calçada para esquecer de todos os medos e me apaixonar pelo bairro.
Copacabana
As pessoas fazem caminhada e passeiam com seus cachorros. Mexem no celular como não é possível fazer na Avenida Paulista. Jogam futevôlei na areia. Sentam na praia para conversar. Tudo isso numa noite de quinta-feira.
O verão faz sentido na orla do Rio. Tem música ao vivo, gente com sorriso no rosto e a areia nos pés é gostosa porque combina com a atmosfera do lugar. Em poucos minutos a gente entende que o estilo de vida carioca é surreal de tão bonito e descontraído. De repente o sotaque combina com as pessoas, orna com o lugar e você se pergunta por que não nasceu no Rio.
É óbvio. Estou falando de uma bolha, de um pedaço turístico da Zona Sul que não pode ser referência para a cidade toda. Aliás, é bom dizer que cruzamos com alguns moradores de rua e que ambulantes trabalham até muito tarde nas areias de Copa, vendendo desde água até souvenires, e muitos deles são imigrantes que ainda não dominam o português.
Também é duro pensar que eles não moram ali perto e já vai ser dia seguinte quando chegarem em suas casas. Nem tudo é tão bonito assim, e eu acho importante olhar pro lado e pensar no outro, que é tão parte da realidade do lugar quanto as velhinhas elegantes que se hospedam no Palace.
Jantar no Maxim’s Rio
Como nosso objetivo era jantar – ou pelo menos, comer alguma coisa qualquer – começamos a sondar os restaurantes e quiosques. No fim, escolhemos o Maxim’s Rio por conta dos preços mais baixos. Ele fica na Avenida Atlântica 1850, do lado do Windsor Copa – que por sua vez, fica do lado do Palace.
Pedimos uma pizza pequena de muçarela e eu me senti na obrigação de colocar ketchup em cima do queijo! O atendimento dos garçons foi OK, eles foram muito educados, mas um pouco frios; e a pizza estava boa, mas não tão quente quanto poderia estar. Apesar disso, o custo-benefício valeu a pena.
Outro fato curioso sobre o Rio de Janeiro, que eu já percebera em Búzios em 2016 e pude ter certeza nessa noite pelas ruas, é que o número de argentinos no eixo Rio – Lagos é surreal. Às vezes éramos as únicas brasileiras dentro de um espaço delimitado, e era mais fácil escutar espanhol do que português. Por exemplo, todos os nossos vizinhos de mesa no restaurante falavam espanhol. E eu achei isso tão legal que queria sair conversando com todos eles.
Depois do micro jantar passamos na Momo Gelato, que fica no Palace, para comer sorvete. Os gelatos são bons – e o brownie que compramos, também. Mas os preços são absurdos demais. Aquele lugar que a gente vai uma vez só e se contenta com a experiência.
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