Tour “express” pelo Centro Histórico | Rio de Janeiro
Depois de um dia e meio no Rio de Janeiro, tiramos o terceiro e último dia para conhecer alguns lugares do Centro Histórico. Nossa ideia era pegar o metrô até um dos pontos turísticos e, a partir dali, andar até todos os outros. E a ideia deu certo.
Pegamos a linha 1 na estação Cardeal Arcoverde e, sentido Uruguai, descemos na estação Cinelândia para conhecer o Aqueduto da Carioca — ou Arcos da Lapa — e a Escadaria Selarón.
Arcos da Lapa
É sempre engraçado ver ao vivo lugares que você sempre viu em fotografias ou na televisão. E exatamente isso aconteceu nos Arcos da Lapa.
O aqueduto é gigantesco, um monumento importante do nosso período colonial e pode não ser uma das construções mais bonitas dos séculos passado, mas te faz imaginar como seria ver um aqueduto romano bem diante dos seus olhos.
Escadaria Selarón
Depois seguimos para a Escadaria Selarón, que fica bem pertinho dos Arcos e é muito fácil de ser localizada. Basta seguir o fluxo de turistas.
Toda decorada pelo chileno Jorge Selarón como uma homenagem aos brasileiros, vale muito a pena visitá-la e ficar um bom tempo por ali, descobrindo todos seus detalhes escondidos.
Mas se você tiver paciência. Ou viajar até o Rio na baixa temporada. Porque caso contrário, vai encontrar centenas de turistas que fazem a visita quase impossível. O lugar estava muito cheio quando passamos por lá, e como as temperaturas já chegavam aos 40ºC, não conseguimos aproveitar tudo o que queríamos.
Theatro Municipal
Dali voltamos para a Cinelândia e andamos até a região dos prédios históricos, e decidimos começar admirando a arquitetura do Theatro Municipal.
Com pressa, resolvemos não visitar o interior do Theatro, já que era preciso esperar a formação de um grupo para que a visita acontecesse. Então ficamos só do lado de fora, onde eu comecei a perceber outra atmosfera do Rio. Aquela imperial, protagonista dos séculos mais recentes e das novelas de época da Globo.
Pereira Passos. A Belle Époque brasileira. O fantasma de Haussmann. O fetiche francês. Tudo está ali, junto das avenidas largas que circundam o teatro.
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
A segunda parada foi a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que bem ao lado do Theatro, estava passando por reformas no período em que estivemos lá. Mas isso não impediu a visita.
A sétima maior biblioteca do mundo e maior da América Latina, ela foi fundada em 1810, mas seu acervo só foi transferido para o prédio atual 100 anos depois.
Ela é aberta para visitação gratuita de segunda a sexta, das 10h às 17h, e visitas guiadas também podem ser agendadas.
O acervo em si não está aberto e é preciso ser cadastrá-lo para entrar nas salas de pesquisa, porém, o prédio da biblioteca vale a visita de qualquer modo. As fotos falam por si só.
Exposições temporárias compõem os corredores de todos os andares e ainda há documentos históricos expostos no térreo.
Confeitaria Colombo
Às vezes a gente gosta de ser clichê. Então, para juntar uma visita à Confeitaria Colombo com a fome, decidimos almoçar por lá, no lugar de procurar lugares legais e baratos pelo centro histórico.
A confeitaria é um dos lugares mais impressionantes que eu já vi. Tudo ali te transporta para o final do século XIX. Ou para uma novela de época da Globo.
Eu gosto de arquitetura moderna. Mas nada nunca vai superar um prédio clássico. Até o banheiro dali é incrível.
Para almoçar eu pedi um croissant com queijo e presunto, que veio com batatas fritas, e um suco de laranja. Não lembro o valor exato da refeição, mas não foi nada absurdo demais. Levando em consideração que ali você compra a comida, o lugar e a experiência.
Paço Imperial
Depois de andar pelas ruas do centro histórico, nossa última parada foi na Praça XV. Onde entre a Baía da Guanabara e a ALERJ fica o Paço Imperial, antiga casa de despachos dos períodos colonial e imperial. A entrada é gratuita e te garante visita não só às instalações históricas, mas também a algumas exposições temporárias que são abrigadas no atual Centro Cultural. Mas você não vai poder tirar fotos.
Tchau, Rio de Janeiro
Enfim pegamos um ônibus até Copacabana, passamos pelo Pão de Açúcar pelo caminho e começamos a pensar no que fazer para sair do hotel e chegar até a Rodoviária Novo Rio. Porque nossa viagem tinha só começado, e ainda tínhamos alguns dias na Região dos Lagos, onde chegaríamos com um ônibus da 1001.
Dentre pegar o metrô com mais de seis malas e pedir um táxi, ficamos com a segunda opção. Pedimos para os recepcionistas chamarem um para a gente e nos despedimos de vez do Rio de Janeiro.
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