Linha Turismo de Porto Alegre: um dia na capital gaúcha
Atenção: no momento, a Linha Turismo de Porto Alegre está desativada
Em janeiro de 2015 eu e minha família fomos para a Serra Gaúcha. Mas como optamos chegar pela capital, e não por Caxias do Sul, nos pareceu uma boa ideia aproveitar o dia na cidade e rumar para Gramado apenas à noite. Foi por isso que usamos a Linha Turismo de Porto Alegre e vou contar tudo sobre ela para vocês!
Chegando no Rio Grande do Sul
Depois de voar com a Avianca até o Aeroporto Salgado Filho, o plano era pegar o metrô até a rodoviária para deixar nossas malas no guarda-volumes. Afinal, mais tarde pegaríamos um ônibus ali. Então fomos. E tudo começou a dar errado nesse exato momento.
No aeroporto de Porto Alegre existe uma espécie de metrô circular, o Aeromóvel, que faz conexão com a estação Aeroporto do metrô, Trensurb. Porém, eu não sabia que era uma linha circular, e realmente achei que fosse o metrô ali e ponto.
Mas é óbvio que não seria. Então estávamos nós três e nossas malas dentro do vagão, e na primeira parada, não descemos, porque queríamos descer na estação rodoviária. E não fossem os seguranças para avisar que a linha era circular, eu ia chorar de frustração. Ok. Conseguimos chegar no metrô, no fim das contas.
Aeroporto > Rodoviária > Mercado Municipal
Aquela era uma Porto Alegre absurdamente quente e chuvosa, com trens antigos e lotados, e bagagens que renderam olhares tortos de outros passageiros. Por fim, vencemos as três estações nos equilibrando umas nas outras, porque não havia outra opção.
Chegando na rodoviária – amém – o plano era nos trocarmos, porque estava calor demais para continuar de calça jeans, deixar as malas no guarda-volumes (é bem barato, não lembro o valor agora, mas vale a pena), e voltar para o metrô. A partir dele, teríamos que andar mais uma estação até o Mercado Municipal e pegar o ônibus da Linha Turismo, que funcionava no estilo hop-on hop-off, para conhecer alguns pontos da cidade.
Eu gosto desse tipo de viagem? Não. Mas às vezes a gente não tem outra opção. E quando você não dirige e está em uma cidade sob a chuva, não tem muito mais o que fazer, né?
Mercado Municipal de Porto Alegre
O Mercado Público Central de Porto Alegre fica no Centro Histórico da cidade, do lado da estação de metrô, e vale uma visita! Construído em 1869, hoje abriga lojas, bancas e restaurantes de comidas e especiarias locais. E sim, você vai ver muitas cuias e erva mate.
É muito gostoso conhecer um pouquinho da cultura local por meio da gastronomia, e uma passada no mercado vai te proporcionar isso.
Depois de um tour rápido, compramos o ingresso da Linha Turismo numa loja ao lado do mercado. Em seguida atravessamos a rua para comer alguma coisa no Chalé da Praça XV, e como uma das paradas do ônibus é justamente o Mercado Público, ficamos de olho para quando ele chegasse.
Linha Turismo de Porto Alegre
A Linha Turismo era um city tour da Prefeitura de Porto Alegre que funcionava de terça a domingo. Hoje (março de 2022) ele está desativado, mas costumava funcionar com dois trajetos diferentes, Zona Sul e Centro Histórico. Neste, o sistema era de embarque e desembarque em qualquer um dos pontos de parada, enquanto o passeio Zona Sul não fazia paradas.
Enfim, ele chegou e nós quase o perdemos porque pedimos umas batatas fritas para viagem. Mas deu tudo certo. Conseguimos embarcar e bem, só desembarcamos de novo quando ele chegou no mercado.
O ônibus tem cara de ônibus municipal mesmo e possui dois andares, sendo que o segundo não tem cobertura, então estava obviamente molhado. Um guia explica todas as paradas e conta um pouco mais da história da cidade. Então, como ficamos dentro do ônibus o tempo todo, foi legal conhecer mais de Porto Alegre na teoria.
Cidade Baixa
Como foi o passeio?
Porto Alegre me mostrou muito pouco dela com tanta chuva entre nós. Então eu tenho que voltar para montar comentários mais objetivos. Agora eu posso dizer que a cidade cresceu nas margens de um rio e que isso dá um charme amorzinho pra ela.
Digo também que gostei do centro histórico que vi e lembro de gostar das histórias por trás das fachadas antigas. Por mais que elas escapem da minha memória hoje.
Aliás, queria passar uma manhã no Parque Redenção e depois fazer uma caminhada nas margens do rio. Quem sabe daqui um tempo, né?
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