Diário de Intercâmbio em Paris: Cruzeiro pelo Rio Sena, Torre Eiffel e Champs-Elysées
Este diário de intercâmbio em Paris contém informações sobre meu passeio pela Champs-Elysées, Torre Eiffel e cruzeiro pelo Rio Sena, em meu quinto dia de intercâmbio em Paris.
Se no segundo dia de intercâmbio conheci o 9th arrondissement, para depois andar pelo Quartier Latin e conhecer a Champs-Elysées, no sábado foi a vez de conhecer o Rio Sena e subir na Torre Eiffel.
Primeira parada: Torre Eiffel
Pode parecer estranho, mas depois de conhecer tantos lugares maravilhosos em Paris, subir a Torre Eiffel não colocou minha ansiedade em seu ápice. Não sei. Talvez porque a Torre sempre era parte daqueles cenários, e combina como efeito decorativo. Mas não havia loucura para subir seus degraus e ver a cidade de cima.
Eu gostava de estar lá embaixo, de olhar para cima e ver aqueles prédios e telhados. Quem sabe não foi por isso que fiquei apaixonada pela vista do terraço da Galeries Lafayette?
A Torre Eiffel é linda, sim. E vê-la de perto é quase como pisar na Lua. Ela é a imagem com a qual eu sonhava desde muito pequena. Então, quando ela não era mais uma foto ou desenho, foi surreal.
Como chegar até a Torre Eiffel
Chegar até a Torre de metrô é bem fácil. Mas é preciso saber exatamente o que se quer fazer antes de chegar até a estação final. A Bir Haiken, por exemplo, fica no bairro de mesmo nome, que é super fofo e bonitinho, mas não te dá a melhor vista da Torre no caminho até lá.
As fotos clássicas são feitas no Trocadero – estação de mesmo nome da linha 6 do metrô. A estação mais próxima da Torre é a Champs de Mars – Torre Eiffel, da linha C do RER, e a vista mais incrível, na minha opinião, é a da estação École Militaire, linha 8 do metrô.
Eu desci na Bir Haiken. E o trajeto até a Torre é marcado por ambulantes a venderem souvenirs, aspectos fofos do bairro e uma legião de turistas, principalmente na manhã de um sábado.
Torre Eiffel: primeiras impressões
A caminhada até a Torre não durou dez minutos, e quando finalmente chegamos, só conseguia pensar em como o tamanho dela é impressionante. Um pouco óbvio. Já que ela poderia ser vista de quase toda a cidade.
Ali embaixo, antes do fechamento por conta dos ataques terroristas, as pessoas se dividiam. Tem quem viu o tamanho das filas e resolveu comer um crepe. Quem não tem ingresso e precisa pegar a fila. Aqueles que têm ingresso e vai para a fila do elevador. Os que possuem tem ingresso e vai para a fila da escada. E eu estava inclusa na última situação.
Quais as opções para subir na Torre?
Para quase todas as atrações de Paris, você pode comprar os ingressos antecipadamente. Pela internet você pode economizar seu tempo em filas, por exemplo, e eu recomendo altamente fazer isso.
Se você optar pelo elevador, vai pagar mais caro, porém, suas pernas vão te agradecer. Se a escolha for as escadas, pense bem antes de tomar essa decisão e calce tênis. As escadas são bem cansativas e as voltas podem dar vertigem. Então coloque tudo na balança, porque se eu pudesse escolher, teria subido de elevador.
Enfim, Paris lá de cima
Sim, a vista de Paris a partir da Torre é fantástica. É a realização de milhares de sonhos. Se eu fosse muito iludida, diria que pássaros até cantam lá em cima. Que a cidade fica cor de rosa. E que a gente suspira com tanta beleza. Mas não é exatamente assim.
Primeiro porque eu subi tudo de escada e esse foi, até hoje, o maior cardio que já fiz na vida. Segundo porque a Torre fica abarrotada de gente. Você esbarra em milhares de pessoas e precisa disputar espaço. Porque pra conseguir as fotos que você quer, vai ter que dobrar a paciência e adicionar um senso de competitividade. Se você não ficar atento, nunca vai pegar um lugar legal.
E terceiro, porque eu já adiantei pra vocês: prefiro a Torre na paisagem.
Depois de subir, e descer, e sentir que minhas pernas se transformaram em gelatina, paramos na lateral da Torre, perto da Avenue Charles Floquet, para almoçarmos. Comemos aqueles lanches prontos de geladeira de supermercado, que no caso, eu amo. E enfim fomos para a segunda parada do dia.
Próxima parada: Cruzeiro pelo Rio Sena
Então, atravessamos a Pont d’Iéna e caminhamos até a Flame de la Liberté. O monumento deveria ser apenas uma réplica da Estátua da Liberdade, mas se tornou uma espécie de memorial da Princesa Diana. Isso porque ele está localizado na entrada do túnel onde ela morreu.
A próxima parada, enfim, era embarcar em um cruzeiro pelo Rio Sena. Fomos até o cais do Bateaux-Mouches, na frente do Jardin d’Erivan, e foi só esperar um tempinho até o barco chegar. Assim como todos os passeios que eu fiz no intercâmbio, os ingressos já estavam incluídos no programa. Então só recebíamos os papéis antes de cada atração e pronto. Mas assim como na Torre, você pode reservar seu espaço no barco com antecedência.
Dentro do barco você tem duas opções. Ou você fica na parte interna ou na externa, onde a vista é bem melhor. Todo passeio é narrado e todas as atrações turísticas, indicadas. A gente passa pela Torre Eiffel, pela Notre Dame, Louvre, Musée d’Orsay, Pont Alexandre III, Pont Neuf, Obelisco e muitos outros.
É um passeio bem gostoso para relaxar e rever alguns lugares. Mas eu tenho certeza que, em uma segunda visita à cidade, não o faria novamente. Agora a gente viaja pro futuro. Estou revisando esse texto em 2021, e em 2018 eu de fato voltei à Paris. E não fiz esse passeio. Ele é super turístico e não tem muita graça pra quem já conhece a cidade.
Última parada: Champs-Elysées
Terminamos o dia pelas ruas do Triangle d’Or. Ou seja, o pedaço mais elitista e caro da cidade em termos de lojas. Se a sua idade de Paris é a do luxo, então é entre a Champs-Elysées, a Montaigne e a George V que você a encontrará.
Ela é uma região bem bonita e impressionante, com luxo para todos os lados.
Links úteis para Torre Eiffel e Rio Sena
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