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Diário de Intercâmbio em Paris: um dia no Quartier Latin, Catedral de Notre Dame e Jardim de Luxemburgo

Este diário de intercâmbio em Paris contém informações sobre o que eu fiz em um dia no Quartier Latin, no meu quarto dia na cidade.

Depois de conhecer o 9th arrondissement e passar algum tempo na residência, saímos para descobrir o que fazer em um dia no Quartier Latin no quarto dia de intercâmbio.

Place de la Sorbonne

Eu estava absurdamente animada para este dia. A Notre Dame era, ao contrário do imaginário da maioria, o meu símbolo para Paris. Primeiro, por causa do Corcunda de Notre Dame, um dos meus desenhos favoritos quando criança. Depois, pelo livro Anna e o Beijo Francês, que eu lera exatamente um ano antes de embarcar para Paris. Sem saber, ainda, que a viagem aconteceria.

Depois das aulas e do almoço, pegamos a linha 1 em direção a La Defense. Fizemos baldeação na estação Châtelet para a linha 4, sentido Mairie de Montrouge. Então, descemos na estação Saint-Michel – Notre Dame.

Um dia no Quartier Latin

A Fontaine Saint Michel, localizada na Place Saint Michel, fica bem na frente da saída da estação. É uma das maiores e mais bonitas fontes de Paris. Com esculturas e detalhes da renascença francesa, é considerada a “entrada” do Quartier Latin. E foi o nosso primeiro ponto de parada!

FOTO

Depois disso, andamos por toda a área do Quartier Latin: da Place Saint-Martin até a Place de La Sorbonne. Depois até o Jardim de Luxemburgo para, finalmente, chegarmos na Catedral de Notre Dame.

Panthéon

Uma das delícias do centro de Paris é justamente andar para conhecer os pontos turísticos. Paris é pequena, e por isso, é fácil andar de um lugar até o outro, e assim, conhecer mais da cidade em cada ruela e café que disputam as esquinas.

Percorremos a Rue Francisque Gay até chegarmos ao Boulevard Saint-Michel. Onde eu comecei a perceber por que o Quartier Latin se tornaria meu lugar favorito de Paris.

Rue Francisque Gay, que eu conheci em um dia no Quartier Latin

O bairro respira cultura, livros e história. Sabem aquela famosa livraria, Shakespeare & Co? Ela está localizada no bairro, junto de várias outras também. Livros velhos cheiram a baunilha e Paris é uma mistura perfeita deste e o cheiro de cigarro. Que apesar de não ser dos meus favoritos, nunca mais deixou de ter aquele que de nostalgia.

Quartier Latin

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Sorbonne

Depois de andar por aproximadamente 20 minutos, chegamos ao chamado coração do Quartier Latin: a Place de la Sorbonne.

Place de la Sorbonne

Ainda não expliquei, porém, o Quartier Latin tem esse nome por causa da língua latina. A região concentra diversas escolas e universidades como a Sorbonne desde a Idade Média, quando a língua do ensino era o latim.

A praça é um amorzinho. Com cafés ao redor e até mesmo ofertas de massagem, ela equilibra visitas de turistas e moradores que matam o tempo ali.

Um dia no Quartier Latin

A igreja, muitas vezes confundida com a universidade, data de 1642. Sua história é marcada pelos saques durante a Revolução Francesa: ela era considerada um marco do absolutismo, e por isso, sofreu com os ataques.

Jardim de Luxemburgo

Fizemos, então, uma volta um pouco comprida pelo bairro. E passamos na frente do Panthéon antes de chegarmos ao Jardin du Luxembourg.

Panthéon, que conheci em um dia no Quartier Latin

Minha dica é não usar atalhos para chegar aos pontos turísticos. Eles são secundários. Vale muito mais a pena se perder entre as ruas para encontrar respiros da cidade. Ela palpita em cada esquina e porta e janela. E existe mais ali do que em meio aos turistas.

E o Jardin du Luxembourg é tão lindo quanto sempre me disseram. Entramos pelo portão ao lado de uma das saídas da estação Luxembourg do RER, da linha B. E de cara, essa era nossa vista.

Jardim de Luxemburgo

O complexo do jardim é gigantesco. Além dele em si, há o Musée du Luxembourg e o Palais du Luxembourg, que hoje é a sede do Senado da França.

Jardim de Luxemburgo, no Quartier Latin

A atmosfera da Place de la Sorbonne se repete. Turistas e suas câmeras. Parisienses e seus livros. Cidades cosmopolitas como Paris têm um espaço bem grande no meu coração por causa disso. Elas não podem ser definidas por um ou dois conjuntos de palavras.

Sempre há alguém para te mostrar que a complexidade está além das limitações linguísticas. Sempre há um lugar que desbanca todas as definições prévias.

Jardim de Luxemburgo

O enorme gramado e as flores rosas são uma marca. Os pombos também – Paris não seria a mesma sem eles -. Mas a melhor parte daquelas poucas horas que passamos por lá foi comer no quiosque Pavilon de la Fontaine Paris.

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Croissant e uma rápida reflexão

E foi a primeira vez que comi um croissant francês. Muito diferente dos que encontramos no Brasil, sua massa é folhada e amanteigada ao extremo. E é absurdamente melhor do que a versão que vendem por aqui.

Não recomendo o lugar por ser muito caro. Mas de qualquer modo, ele fica na ala leste do jardim, ao lado da Fontaine Medici e quase na frente do Palais du Luxembourg. É bem fácil de identificá-lo, com cadeirinhas fofas na frente e muitos pombos ao redor.

Jardim de Luxemburgo

Aliás, crianças brincam com eles como se fosse cachorros e gatos, e isso em toda Paris. Ou os franceses não têm noção do perigo, ou a paranoia brasileira se mostrou mais uma vez presente.

A quantidade massiva de turistas levanta a conhecida questão: será que isso aqui é mais bonito fora da alta temporada? E definitivamente deve ser. Mas como eu sempre viajei – e continuo viajando – apenas na alta temporada, aprendi que também faço parte daquela legião de pessoas, mesmo quando estou no meio de um intercâmbio.

Jardim de Luxemburgo

Então pode ser uma boa ideia parar de estigmatizar as pessoas que estão ali pelos mesmos motivos que você. Porque de verdade, quem é que vai conseguir morar, efetivamente, em todos os lugares que quer conhecer? Às vezes um fim de semana é o que a gente tem para aquele mês, e assim continuamos vivendo.

Catedral de Note Dame de Paris

Catedral de Notre Dame, que conheci em um dia no Quartier Latin

Sou apaixonada pela Catedral. Já expliquei os motivos. E a cada passo que eu dava, sabendo que a veria na minha frente a qualquer momento, sentia que era capaz de desmaiar.

Catedral de Notre Dame, no Quartier Latin

Depois que atravessamos a Petit Pont Cardinal Lustiger, a vista de longe foi prejudicada pela placa dos 850 anos da Catedral. Mas por outro lado, isso foi o que fez da visita algo ainda mais incrível. Nada poderia tirar meu queixo do seu lugar próximo ao chão durante o tempo de visitação.

Quartier Latin

Os vitrais. As cores. A altura. Os detalhes. Tudo era incrível e eu acredito já ter usado todos os adjetivos hiperbólicos que conheço. Notre Dame é magnânima e eu a recomendo para todo mundo.

Catedral de Notre Dame

Principalmente se, assim como eu, você for louco por história e igrejas. Elas são o meu ponto fraco.

Catedral de Notre Dame

Links úteis

Prefeitura de Paris

Metrô de Paris

Jardim de Luxemburgo

Catedral de Notre Dame

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