Viajar na pandemia: minha primeira viagem de isolamento em 2020
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Viajar na pandemia: turismo de isolamento e um cantinho perfeito em São Francisco Xavier

Viajar na pandemia foi um tópico confuso para mim. Eu, que sempre priorizei as viagens e estava extremamente ansiosa para viajar no meu primeiro ano de formada. Mas também eu, que nunca sequer cogitei não levar o coronavírus a sério e segui à risca todas as recomendações.

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Viajar na pandemia: ir ou não ir?

Sim, eu queria viajar. Mas a ideia não passava pela minha cabeça. Nela, eu tinha que esperar para poder voltar a fazer planos. Eu sentia falta dos aeroportos e da sensação única de pisar em um lugar antes desconhecido. Porém, sequer cogitar essa lembrança fazia com que eu me sentisse mal. Afinal, pessoas estavam morrendo a cada segundo todos os dias, como eu poderia pensar em algo que poderia complicar ainda mais a situação?No aeroporto de Vitória, no Espírito Santo, em minha última viagem antes da pandemia

Minha última vez viajando antes da pandemia, em Vitória, no Espírito Santo

Em novembro de 2020 eu reservei uma viagem para Curitiba para maio de 2021. Só que em fevereiro eu remarquei para novembro de 2021. Depois, em junho de 2021 eu reservei outra viagem, pro Pantanal, para setembro de 2021. Em seguida, logo em agosto, eu simplesmente cancelei tudo. Por fim, em dezembro de 2021 eu reservei mais uma viagem, dessa vez para fevereiro de 2022, para conhecer Salvador. Em janeiro eu remarquei tudo para março.

Em resumo, minha mente queria acreditar que tudo ia melhorar. Mas na realidade, nada melhorava, então eu sempre voltava atrás. A boa notícia? As viagens para Curitiba e Salvador realmente aconteceram, em algum momento e com muitas máscaras PFF2 na mala. Contudo, o Pantanal ficou para trás.

Na frente da estuda do Jardim Botânico, em Curitiba, na primeira vez que fui viajar na pandemia além do turismo de isolamento

A primeira viagem de avião e mais turística depois do começo da pandemia. Em Curitiba, em novembro de 2021

Só que além das viagens mais turísticas, em outubro de 2020 eu descobri uma outra modalidade. Algo que em nada se parecia com as viagens que eu sempre gostei de fazer. Mas era a realidade possível. Inclusive, uma realidade que fez muito pela minha saúde mental. A realidade do turismo de isolamento.

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Turismo de isolamento como alternativa possível

Com milhares de pessoas em home office, incluindo eu mesma, desde o comecinho da pandemia muitas pessoas aderiram ao turismo de isolamento. Ora, se eu não posso viajar e preciso ficar dentro de casa, por que a minha casa não pode ser em outro lugar?

E foi assim que as casas de temporada, sítios, fazendas e chalés mais isolados ganharam muitos adeptos mesmo no começo de 2020. Contudo, eu fui grande crítica desse movimento por muito tempo. No auge da pandemia. Com poucas informações confirmadas sobre a transmissão. Mais dúvidas do que respostas. E a certeza de que o vírus tinha se espalhado com a movimentação das pessoas. Como apoiar qualquer tipo de viagem?

Mais do que isso, como fechar os olhos para a possibilidade de tantas pessoas de cidades grandes levarem o vírus para regiões isoladas, muitas vezes com situações precárias de saúde? Para mim, não era uma possibilidade. Não era algo legal. Não era uma alternativa para “não surtar” nos apartamentos de São Paulo.

Só que as coisas começaram a melhorar. Em algum momento do segundo semestre de 2020, o número de infecções e mortes caiu significativamente, e foi nesse momento que eu passei a considerar a ideia de “escapar” por poucos dias. Desde que fizesse isso da forma mais responsável possível, reduzindo ao máximo os riscos, principalmente, de contaminar outras pessoas, e lembrando sempre de que a pandemia ainda era uma realidade latente.

Viajar na pandemia: isolada em um Airbnb em São Francisco Xavier, no meio das montanhas da Serra da Mantiqueira

Minha primeira experiência em São Francisco Xavier

Em resumo, foi assim que eu consegui viajar na pandemia e passei dois dias em um Airbnb em São Francisco Xavier, com todos os detalhes nesse outro post. Fui apenas com a minha família imediata, que morava comigo. Além de muitas máscaras nas malas, sem a intenção de ter que usá-las, porque a ideia era não ter contato com outras pessoas, e pontadas de apreensão no meu coração.

Vista da sala do Airbnb em São Francisco Xavier

Eu ainda não sabia se era o certo a se fazer. Só que eu sabia que estava prestes a surtar e precisava de algum tipo de válvula de escape. Essa foi a maneira responsável e segura que eu encontrei, e o resultado foi um sucesso. Contato mínimo, apenas por poucos segundos, com boas máscaras e ao ar livre com o caseiro do Airbnb, para pegar as chaves, e só.

Todos os outros momentos foram em total isolamento, apenas com a minha família, sem contaminar nem ser contaminado. Felizes com a “escapada” e aliviados fora de São Paulo por 48 horas. Mas também cientes de que, no mundo ideal, ainda estaríamos apenas em casa, sem viajar na pandemia.

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