Roteiro de 6 dias em Paraty: principais pontos turísticos e passeios
Paraty era um sonho antigo. Antigo desde 2005. E de 2005 até 2012 vai um certo tempinho, hein! Quando eu finalmente marquei uma viagem para a cidade, garanti que conseguiria fazer tudo o que queria! Por isso, hoje compartilho com vocês meu roteiro de 6 dias em Paraty, com tudo o que eu fiz nessa cidade maravilhosa.
Roteiro de 6 dias em Paraty
Dia 1: São Paulo > Paraty, chegada no hotel e Centro Histórico
Sobre a viagem de São Paulo a Paraty, eu já contei aqui. Então chegamos, finalmente. Descer do ar condicionado do ônibus direto para o calor do Rio de Janeiro não foi fácil, admito. Mas saber que eu estava em Paraty, depois de tanto sonhar e esperar a boa vontade da minha família, foi uma sensação incrível.
Primeira parada: Centro Histórico
Dia 2: Praia do Pontal, Forte Defensor Perpétuo, Sorveteria Miracolo e Armazém Paraty
Forte Defensor Perpétuo
Praia do Pontal
Antes mal tínhamos dado atenção para a Praia do Pontal, que não chega a ser o suprassumo da beleza das praias fluminenses. Mas ela é fofa, até, com caiaques para alugar, um mar bem tranquilo e até o time de uma escola de futebol infantil treinando por lá.
Almoçamos em um dos restaurantes da praia, e boa parte da nossa tarde foi ficar ali, sem fazer nada, só vendo aquelas mini pessoas jogando futebol.
Lá para umas 18h voltamos para o centro e descobrimos uma sorveteria italiana: a Miracolo! O sorvete é tão bom quanto deve ser o paraíso, e eu recomendo colocá-la no seu roteiro de 6 dias em Paraty.
Armazém Paraty
Hora de jantar, e agora? Paraty é dona de uma gastronomia incrível, então, por onde começar?
Depois de uma passada rápida no hotel para tomar um banho, saímos em busca de um restaurante legal e encontramos o Armazém Paraty, e interessados nos escondidinhos que pareciam ser seu carro-chefe, entramos.
Só que o lugar é muito mais que um restaurante, é um verdadeiro banho de cultura! Mesmo se não pretender comprar ou consumir nada, recomendo entrar só para maravilhar seus olhos, eles irão agradecer.
E ah, os escondidinhos são muito bons mesmo, recomendo o de carne seca com abóbora.
Dia 3: Passeio de Escuna e Cervejaria Caborê
No segundo dia, chegando no hotel, fomos ler alguns daqueles panfletos de turismo que todo hotel tem, sabem? No meio de todos encontramos um da Escuna Banzay e nos interessamos. Tudo bem, nosso roteiro de 6 dias em Paraty era focado no Centro Histórico, e não as praias, mas e daí? Ainda tínhamos três dias, um reservado para Trindade e os outros sem definição. Então fechamos na recepção mesmo o passeio + almoço na própria escuna por cerca de 80 reais por pessoa.
A escuna sairia às 11h e às 10h30 já estávamos no cais. A escuna fica no final da plataforma, junto de várias outras embarcações de grande porte.
Ainda pretendo fazer um post só sobre esse passeio de escuna. Mas em suma, a embarcação é bem grande, o que faz do “balanço” quase imperceptível, e a infraestrutura dela é bem legal, o que deixa o passeio mais confortável.
O serviço de almoço é cobrado à parte, como já comentei. Frutas e água estão disponíveis, assim como bote para desembarque nas praias. Algo muito importante para quem anda com câmeras no pescoço.
Praia Vermelha
Todo o trajeto é guiado, e saber curiosidades das milhares de ilhas da Baía de Paraty é muito legal. Como por exemplo, saber quem é o dono daquela ilha ali ou por quantos milhões você pode se tornar o novo proprietário daquela outra.
Praias
Praia da Lula
Recomendo altamente, principalmente com a escuna que fizemos, a Banzay.
Ilha Comprida
Cervejaria Caborê
Voltamos para o hotel e nosso cansaço era tamanho que cogitamos pedir uma pizza. Ou ficar só com aqueles lanches que dá para pedir no hotel mesmo.
Mas tomamos coragem para sair e fizemos uma descoberta incrível: a Cervejaria Caborê, que fica do lado da rua do hotel. Ela é mais do que uma fábrica de cerveja e bar, com um restaurante muito bonito e bem estruturado funcionando por lá!
Salvou todos os nossos dias com escondidinhos.
Dia 4: Trindade e uma cobra de brinde
Eu e minha mãe estávamos empenhadas em conhecer Trindade, mas meu pai e minha irmã nem tanto. Então, pegamos um ônibus na rodoviária – pois é, da mesma cia envolvida em um acidente ano passado -, e em menos de uma hora, chegamos.
Sem saber onde estávamos, nem para onde ir. Só descemos e fomos admirando a paisagem e aquela atmosfera de vila abandonada, bucólica e lar de pescadores e caiçaras. Eu recomendo Trindade até para a pessoa mais cosmopolita que conheço, esse lugar é imperdível – e ótimo para incluir em um roteiro de 6 dias em Paraty.
Praia dos Ranchos
Paramos, primeiro, na Praia dos Ranchos, que tem estrutura de quiosques, e estava bem tranquila.
Praia do Meio e um susto
Depois de uma curta caminhada, chegamos até a Praia do Meio. Ela é menor que a dos Ranchos, mas atrai muito mais turistas, tem mais infraestrutura e, de lá, dá para pegar uma trilha por entre o Parque Estadual da Serra da Bocaina até a Praia do Cachadaço.
Paramos por ali durante algum tempos e depois, era hora de tentar chegar até a famosa Praia do Cachadaço.
Começamos, sim, a trilha, mas a verdade é que a felicidade e espírito de pessoas conectadas com a natureza acabaram menos de dez minutos depois.
Estão vendo esse lugar bonito, cheio de espécies nativas da Mata Atlântica, onde o barulho das águas acalma o maior pilhado pelo trânsito de São Paulo? Então. Vimos uma cobra ali no fundo.
Sim. Uma cobra.
E lentamente, voltamos para a praia, onde só dava para morrer afogadas ou batendo a cabeça e uma daquelas pedras enormes.
Depois do susto, as mulheres criadas na selva de concreto demoraram um tempo até se recuperarem. Passamos mais algum tempo por ali e resolvemos voltar. Estava ficando relativamente tarde e não queríamos estar na estrada já anoitecendo.
No caminho, paramos para comer em um café fofíssimo, perto da descida para a Praia dos Ranchos.
E o que dizer do jantar? Voltamos à Cervejaria Caborê e fomos muito felizes com nossos escondidinhos.
Dia 5: Mini Estrada Real e um arrependimento eterno
ATUALIZAÇÃO OUTUBRO DE 2020: A Mini Estrada Real está fechada há anos, e não encontrei previsão de retorno das atividades. Na realidade, as informações sobre o atual estado do parque são mínimas, por isso, tente se informar em Paraty antes de programar o passeio.
Na noite do dia anterior, também naquela mesinha só com folhetos turísticos do hotel, meu pai encontrou um que lhe pareceu muito interessante: uma Mini Estrada Real. Ela ficava na estrada de Cunha-Paraty e contava com miniaturas de todas as importantes construções da Estrada Real, desde as cidades históricas de Minas até chegar em Paraty.
Alguma dúvida que acordamos no dia seguinte com um roteiro em mente? Então fomos.
Do centro até o parque temático
Colocamos o trajeto no Maps e ele dizia que era perto, que dava para ir a pé. Seguimos pela margem do rio no sentido Norte, passamos pelo portal de entrada da cidade e entramos na estrada Cunha-Paraty. O problema era que o sol estava muito exibido naquele dia, as temperaturas não perdoavam. No fim, o parque era longe e minha irmã já estava quase desidratada.
Ela até sugeriu que pegássemos um táxi ou um ônibus, mas a acusamos de sedentária preguiçosa. Coitada.
Esse foi nosso arrependimento. Não ouvir a integrante de dez anos da família. Por favor, se estiverem hospedados no centro e quiserem fazer esse passeio, o que eu recomendo altamente, peguem um ônibus ou um táxi. Mas não se aventurem a pé. Quatro pessoas que chegaram lá passando mal não recomendam esse tipo de exercício.
A parte legal disso tudo? Vimos várias marcações ao longo da Estrada Real. O que é tão interessante e empolgante quanto poderia ser, de verdade!
Mini Estrada Real
Então, chegamos. É preciso pagar para entrar, mas não é nada absurdo, e todo o “trajeto” dentro do parque é guiado, com explicações minuciosas quanto às localizações, a história de cada construção e também sobre os materiais e o processo para construir todas essas miniaturas.
Outro detalhe legal é que o próprio terreno do parque imita o relevo das regiões representadas, o que deixa tudo ainda mais real.
Já deu para perceber que o trabalho merece muito ser reconhecido, né? É um daqueles passeios que te deixa com vontade de contar para o mundo que existe e deve ser visitado.
E como voltar? Nos informamos no parque e conseguimos pegar um ônibus cujo ponto era bem próximo ao local. Ou isso ou minha irmã jurou que acamparia ali, sério.
Dia 6: Centro Histórico para souvenires e adeus, Paraty
Último dia é sempre assim, né? Nosso ônibus saía lá pro meio dia, então acordamos cedo, terminamos de arrumar as malas e nos dividimos. Meu pai e minha irmã ficaram no hotel, fizeram check-out e fecharam as malas. Enquanto eu e minha mãe nos despedimos do Centro Histórico atrás de souvenires.
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