Diário de Intercâmbio em Paris: Saint-Germain-des-Prés, Museu do Louvre e Eurodisney
Este diário de intercâmbio em Paris contém informações sobre três dias da minha viagem, nos quais conheci a região de Saint-Germain-des-Prés, o Louvre e a Eurodisney!
Se no segundo dia de intercâmbio conheci o 9th arrondissement, para depois andar pelo Quartier Latin e conhecer a Champs-Elysées, no sábado foi a vez de conhecer o Rio Sena e subir na Torre Eiffel. Continuando, passei dois dias mais tranquila para então visitar Montmartre e, depois, conhecer a casa de Maria Antonieta. E seguindo na mesma semana, finalizei os dias em Saint-Germain-des-Prés, no Museu do Louvre e na Disney de Paris.
Dia 11 | Saint-Germain-des-Prés
Esse foi mais um dia livre na programação, contudo, dessa vez para conhecer os arredores de Saint-Germain-des-Prés, ali do lado do Quartier Latin.
Pegamos o metrô mais uma vez para seguir na Linha 1 até a estação Chatelêt, seguir pela a Linha 4 e descer na estação Odeón, por onde passamos a tarde entre a Rue de Rennes e o Jardim de Luxemburgo, circundando a Igreja de Saint Sulpice. Sim, a mesma do Código Da Vinci.
Saint-Germain-des-Prés é uma verdadeira graça, assim como todo o centro e o Quartier Latin. Mas a área é mais sofisticada do que o resto, eu diria. As lojas ficam mais caras. As grifes não escondem seus logos e até o preço do crepe aumenta. Mas eu recomendo altamente o quiosque que fica bem na frente da igreja.
A tarde foi toda sobre entrar em lojas queridinhas – Brandy Melville e Zadig & Voltaire, pra citar algumas. Conhecer ruas fofas e colocar mais algumas bolhas nos pés. Esse é o tipo de turismo que eu amo, aquele que não te apressa nem te prende. Mas te deixa livre pra virar naquela viela ali sem culpa na consciência. Afinal, você só quer matar a curiosidade e babar na vitrine daquela confeitaria ali.
Dia 12 | Museu do Louvre
Depois de explorar Saint-Germain-des-Prés, finalmente tive um dia de museu! O Louvre merece mais do que uma tarde, mas foi isso que eu consegui e tentei aproveitar ao máximo.
Leia também: Tudo o que você precisa saber sobre o Museu do Louvre
Eu queria no mínimo dois dias para explorar cada canto daquele lugar. Ver a Monalisa e a Vênus de Milo. Mas também me perder na ala egípcia, descobrir novos artistas na parte mexicana, fazer amizade com os funcionários e finalmente entender a magia daquele lugar.
Ainda bem que a mágica fica bem clara logo que você coloca os pés lá dentro.
Como chegar
Primeiro de tudo, existe uma entrada por “trás” do prédio. Porque o Louvre está localizado em um palácio, onde a família real morou em 1682. Além das escadas acima e do famoso elevador por dentro da pirâmide, a entrada pela Rue de Rivoli/Rue Saint Honoré é mais vazia e, na minha opinião, bem mais bonita.
O acesso é bem fácil. Basta sair na estação Palais Royal – Musée du Louvre, das linhas 1 e 7, e pronto!
O que fazer
Sim, você vai querer correr até a Monalisa por entre escadas e corredores belíssimos e cheios de quadros que você vai ignorar. Eu também quis fazer isso. E depois de olhar para aquele quadro pequenininho e para todas as pessoas que se amontoavam para tentar fotografar o já fotografado milhões de vezes, o museu fica mais legal.
A melhor dica é. Tique o top five da sua lista e depois se organize. Quais as alas de extrema importância? Quais podem ficar sem a sua visita? Um mapa está disponível na mesa de informações, se oriente por ele e seja feliz.
Departamento de Antiguidades Gregas, Etruscas e Romanas
Museus são lugares sagrados para mim, aquela pessoa chata que fica lendo as legendas, compara as obras vizinhas e lembra de todas as aulas de História da Arte que já teve na vida. E eu gosto de fazer assim. Andar com calma. Aproximar meus olhos daquelas pinceladas, tão sutis, tão pesadas. Daquelas cores. E da falta delas.
Fazer isso no museu mais visitado do mundo em pleno verão europeu pode ser um pouco estressante. Com pessoas lotando todas as alas e reduzindo o tempo que você teria pela metade. Mas se é o que você tem, se organize e vá determinado.
Hora de comer macarons!
Terminamos o dia em um tour pela Saint Honoré rumo a uma Ladurée. Passamos pela Comédie Françaisse e seguimos por toda a avenida. Entre lojas de grifes com vitrines absurdamente incríveis.
Foi a primeira vez que comi macarons. Lembro-me de pedir um de chocolate, um de baunilha e um de pétalas de rosas, o último sendo o favorito, por 1,80 euro cada. Gostei e muito dos docinhos, que vendidos em uma loja linda o suficiente para atrair a lente de diversas câmeras, derretem na boca em uma mistura de creme e casquinha açucarada.
Depois a gente descobre que existem milhares de confeitarias com macarons melhores que os da Ladurée, mas fazer o que, né?
Descemos toda a Rue Royale até a Praça da Concordia. Que mais uma vez arrepiou todos os meus pelos do braço e trouxe aquela sensação de pisar onde a história aconteceu. E pegamos o metrô até a residência.
Mais tarde rolou uma festinha de despedida para quem foi embora no domingo, ou seja, a maioria dos meus amigos. A parte mais legal foi dançar no hall de entrada da igreja que fica bem no centro da mansão. Com direito a várias músicas brasileiras que eram sucesso na Europa na época – Michel Teló, lembram?
Dia 13 | Eurodisney
Se o dia anterior fora de muitas andanças dentro do Louvre, o sábado não seria diferente. Isso porque era dia de Eurodisney!
Acordamos cedo e rumamos para Marne-la-Vallée, cidadezinha da região metropolitana de Paris, em um ônibus fretado. Mas não se preocupe, se você quer transporte público, ele estará lá para você.
É só pegar a linha A do RER sentido Marne-la-Vallée-Chessy, e é no terminal que você desce para sair da estação do ladinho dos portões dos parques.
Se você já comprou seu ingresso, a entrada será facilitada. Depois de enfrentar o trânsito para chegar ao estacionamento, você vai atravessar as milhões de esteiras no melhor estilo aeroporto até os portões reais dos dois parques. O Walt Disney Studios e o Disneyland Park.
Fizemos só no Disneyland Park, mesmo que um ingresso dê acesso aos dois parques. E fazer os dois em um único dia é bem cansativo. Então se você só tem um dia, dê uma olhada nas atrações de ambos e faça sua decisão. Um único parque ou os dois.
O dia então foi resumido em pegar filas quilométricas. Passar protetor solar. Gastar muitos euros nas lojas que estão nas saídas de todos os brinquedos. Comer muito sorvete Ben & Jerry’s. E ficar encantada com os detalhes dessa mini cidade.
A rua principal é um encanto absurdo. Com lojinhas e casinhas temáticas tão fofas que parecem saídas de um filme da Disney de verdade. Você até se esquece do mundo real cheio de problemas quando está lá dentro. Em um mundo tão lindo e amorzinho.
E claro, o Castelo da Bela Adormecida. Um sonho por fora, mas meio sem graça por dentro.
Alice no País das Maravilhas
Sem dúvidas minha parte favorita foi a de Alice no País das Maravilhas! Com a mesa de chá da tarde do Chapeleiro Maluco, o labirinto e o castelo da Rainha de Copas, foi incrível ter materializado na minha frente o lugar que me encanta há mais de 15 anos.
Alice é meu filme favorito da Disney. E tem tanta Alice em mim que fica difícil resumir. Mas emoções à parte, o lugar é tão encantador quanto todas as outras atrações.
5 Comentários
Pingback:
Pingback:
Pingback:
Pingback:
Pingback: