Chile,  Cordilheira dos Andes,  Estações de Ski,  Portillo,  Roteiros,  Santiago,  Valparaiso,  Viña del Mar

Viajar sozinha para Santiago: roteiro de 4 dias

Em 2019 eu decidi viajar sozinha para Santiago. Fiz um roteiro de 4 dias pela cidade, e gostei bastante das minhas escolhas! Com tempo reduzido na cidade, porque eu passaria os próximos cinco dias no Deserto do Atacama, tentei encaixar minhas atividades prioritárias, e deu certo!

Lembrando que eu viajei sozinha para o Chile, e todas as decisões da viagem levaram em consideração que eu estaria em uma viagem solo.

Para saber mais sobre o meu roteiro e se inspirar, continue lendo o texto!

Reserve seu hotel, hostel, pousada ou resort com o BOOKING

Se hospede na casa de outra mulher com a SISTERWAVE e ganhe 15% de desconto na anuidade com o cupom CAMILLEPELOMUNDO

Garanta 5% de desconto em seguro viagem na SEGUROS PROMO com o cupom CAMILLEPELOMUNDO

Compre seu chip internacional com a VIAJE CONECTADO 

Contrate um chip virtual eSim na AIRALO e ganhe US$ 3 em créditos com o cupom CAMILL6442

Alugue carro com a RENT CARS e não pague IOF

Economize ao contratar o cartão WISE com o meu link

Viajar sozinha para Santiago: roteiro de 4 dias

Aproveite e confira todas as minhas dicas de como montar o seu próprio roteiro para a cidade. Levei todas elas em consideração para definir o meu roteiro, que balanceou dias em Santiago e dias nos arredores. O objetivo foi aproveitar um pouquinho de tudo que a região da capital chilena tem a oferecer, sem negligenciar nem Santiago, nem as outras cidades.

Dia 0: Chegada em Santiago

Primeiramente, cheguei em Santiago de madrugada (dica: evite fazer isso se você viaja sozinha). Sendo assim, meu primeiro dia se resumiu a sair do aeroporto e chegar no meu hostel.

Depois de uma longa imigração, cheguei ao lado de fora do Aeroporto Internacional de Santiago. Lá, passei na loja da Transvip, empresa que contratei para o transfer, e emiti meu voucher para pegar a van. Neste post eu detalhei tudo o que você precisar saber para sair ou chegar no aeroporto na capital do Chile. Contudo, vou deixar aqui um breve resumo da minha escolha.

Como e estava sozinha e chegaria de madrugada, optei pelo transfer compartilhado. Ele era a possibilidade mais segura e barata, afinal, táxis em Santiago não são confiáveis, o Uber não é legalizado e os ônibus não estariam circulando, devido ao horário.

Duas empresas oferecem esse serviço, a Transvip e a Transfer Delfos. Com a Transvip, eu contratei o transfer online, emiti meu voucher na chegada e aguardei no local indicado para enfim, sair do aero. Gostei bastante dessa opção e recomendo, especialmente para mulheres sozinhas.

Aeroporto de Santiago > Hostel Newen Kara

O caminho foi tranquilo. O motorista deixou várias pessoas pelo caminho e eu fui uma das últimas, afinal, me hospedei em Providencia. O bairro não fica próximo do aeroporto, mas é uma região segura e ótima para viajantes solo.

Aliás, sobre a minha hospedagem, eu fiquei no Hostel Newen Kara. Ele está na Providencia, bem pertinho da estação Manuel Montt, e em uma área bem movimentada e com muita estrutura. Dessa forma, você vai ter farmácias, mercados, restaurantes, cafés, transporte público e comércios diversos a uma curta caminhada.

Além disso, o hostel também tem quartos privativos (eu fiquei em um), e oferece café da manhã. Ele não é um café continental, mas achei bem completo para um hostel. Todos os dias, eu recebia um “kit” com pães, frios, geleia, folheado de chocolate e iogurte. Ademais, no salão do café você pode se servir com sucos, bebidas quentes e frutas.

Falei um pouco mais sobre ele neste post aqui.

Infelizmente, descobri que durante a pandemia o hostel fechou as portas.

Dia 1: Roteiro pelo Centro Histórico

Enfim, vamos ao primeiro dia oficial de viagem! Acordei bem cedo e logo me deparei com o clima de animação da cidade. O motivo era o eclipse solar, que seria visível de boa parte do Chile naquele julho de 2019. Passada a empolgação, segui rumo ao meu destino do dia: o Centro Histórico.

Nesse dia, fiz tudo andando. Porém, os transportes públicos de Santiago são ótimos para turistas, e o Centro é cheio de estações de metrô. Falei mais sobre transportes nesse post aqui.

O centro de Santiago é relativamente pequeno. Por mais que você tenha que caminhar um pouco entre os pontos turísticos, não é nada de outro mundo. No fim, organizando bem os trajetos, você não vai ter que andar mais de 10 minutos entre um e outro.

No meu caso, o roteiro foi o seguinte, todo a pé, e durou o dia inteiro.

  1. Caminhada até o Parque Forestal
  2. Museo Nacional de Bellas Artes – entrada gratuita
  3. Centro Cultural Estación Mapocho entrada gratuita
  4. Mercado Central de Santiago
  5. Plaza de Armas
  6. Catedral Metropolitana de Santiago – entrada gratuita
  7. Museo Histórico Nacional – entrada gratuita
  8. Museo de Arte Precolombino – 5.000 CLP para turistas estrangeiros
  9. Palacio de la Moneda – entrada gratuita

Enfim, para mais detalhes para cada um dos lugares que visitei, confira esse post! Nele você vai encontrar uma lista completa de postos turísticos para conhecer no centro, complementando o seu roteiro.

Além disso, para informações específicas sobre os museus do centro, não deixe de ler esse post aqui!

Viajar sozinha para Santiago é bem tranquilo. Contudo, recomendo tomar mais cuidado na região do centro. Assim como nas cidades brasileiras, o centro da capital chilena tem mais riscos de furtos, e ele fica bem vazio à noite. Então, leve isso em consideração e não dê bobeira.

Dia 2: Cordilheira dos Andes e Portillo

No dia seguinte, reservei todo o meu tempo para realizar o sonho de conhecer a Cordilheira dos Andes. Para isso, dentre todas as opções de passeios, escolhi conhecer Portillo. Se você quiser saber tudo sobre os passeios de neve ao redor de Santiago, confirma o post completo que eu já fiz aqui.

Portillo é um hotel e estação de ski que fica no meio da Cordilheira dos Andes. Ele está localizado a poucos quilômetros da fronteira com a Argentina e atrai muitos turistas por dois motivos.

O primeiro é a própria Cordilheira, que não precisa de explicações, e o segundo é essa lagoa atrás de mim, a Laguna del Inca. Acho que a foto fala por si mesma, né? Estamos falando de uma lagoa intrincada no meio dos Andes, é um visual único.

Enfim, ele foi a minha escolha para passar o dia, e o passeio começou bem cedinho, com a agência contratada me buscando no hostel. Eu poderia citar qual foi a empresa que eu escolhi, contudo, eles tiveram uma postura bem complicada durante a pandemia, deixando clientes sem respostas, por isso acho melhor não citá-la.

Depois, passamos em uma loja de aluguel de roupas de neve – aluguei apenas uma bota, e seguimos viagem. O caminho no meio da Cordilheira é incrível, e você nem percebe as horas que fica dentro da van por conta da paisagem. Foi a primeira vez que eu vi neve, e foi emocionante.

Paradas na Cordilheira

Antes de chegar à estação de Ski, passamos pela Rota dos Libertadores, parando no Monumento à Vitória de Chacabuco e no Salto do Soldado.

Primeiramente, o Monumento é uma comemoração da vitória na Batalha de Chacabuco, em 1817, que marcou o fim da reconquista espanhola no Chile.

Por sua vez, o Salto do Soldado também está relacionado com as batalhas entre patriotas e espanhóis. Reza a lenda que, durante uma fuga, um soldado patriota teria conseguido fugir do exército da Espanha ao saltar sobre essa grande fenda na Cordilheira.

Dia em Portillo

Finalmente em Portillo, passamos o dia todo por lá. As primeiras horas foram livres para se encantar com a neve e com a Laguna del Inca. Mas nosso guia já tinha dado uma ótima dica: não se afobem para ver a lagoa.

Isso porque, com a agência, ficaríamos para o almoço no hotel – não incluso no valor já pago. Porém, poucos são os visitantes que ficam, garantindo uma Portillo vazia para aproveitar com calma.

Dia 3: Valparaíso e Viña del Mar

Na próxima manhã, o terceiro dia foi todo dedicado a realizar mais um sonho: conhecer o Oceano Pacífico!

Resolvi ir sozinha mesmo, de ônibus. E para isso, me desloquei de metrô até o Terminal Pajaritos, de onde saem ônibus para o litoral com uma alta frequência. As empresas Turbus e Pullman fazem o trajeto Santiago > Viña del Mar/Valparaíso, e eu peguei o ônibus da Turbus. Comprei as passagens, ida e volta, na hora mesmo.

Tudo sobre esse trajeto e outras formas de se locomover em Santiago você encontra neste post.

Em síntese, fiz o seguinte roteiro: Santiago > Valparaíso > Viña del Mar > Santiago.

Valparaíso

A viagem foi bem tranquila, e chegando em Valpo, cidade que amei, eu conheci os seguintes pontos:

  1. Plaza La Victoria
  2. Catedral de Valparaíso
  3. Museo de História Natural de Valparaíso
  4. Arco Británico

Também recomendo que vocês façam um tour guiado. Assim, conseguirão conhecer os cerros artísticos da cidade com quem entende da história e significado das artes. Além disso, você também vai ficar mais tranquila por estar sozinha.

Viña del Mar

Praia de Viña del Mar

Em seguida, peguei o metrô entre as duas cidades e cheguei em Viña, a irmã rica – e sem graça, rs, de Valpo. A parte mais legal da cidade é conhecer o Pacífico! Mas se prepare para as águas geladas.

Abaixo, o meu mini roteiro pela cidade. Já adianto que o Museo Fonck vale muito a pena. Lá, você vai ver um moai original da Ilha de Páscoa!

  1. Caminhar pela orla
  2. Muelle Vergara
  3. Museo Fonck

Ambas as cidades são possíveis de conhecer sozinha, mas recomendo um tour em Valpo e cuidado nas partes mais ermas da orla em Viña.

Dia 4: Roteiro pela Quinta Normal e Providencia

Em meu último dia em Santiago, decidi conhecer um bairro novo, Quinta Normal, e explorar mais a região onde me hospedei, a Providencia.

Quinta Normal

Começando por Quinta Normal. O bairro é próximo do centro e gira em torno do Parque Quinta Normal. Lá, você encontra uma infinidade de museus, que estão todos detalhados neste post aqui. E eu escolhi visitar o Museu de História Natural, que é gratuito.

Continuando, cheguei ao parque com a Linha 5 – Verde do metrô, que tem a estação Quinta Normal, e me encantei com o parque. Mas não fiquei muito tempo caminhando: assim que o museu abriu, fui direto para lá.

De antemão, para saber tudo sobre ele, leia meu post completo sobre o Museu de História Natural.

Em seguida, fui até o museu que eu mais queria conhecer na cidade.

Museu da Memória e dos Direitos Humanos

O Museu conta a triste e revoltante história da ditatura chilena, de uma forma muito singela e respeitosa, apesar de dura. Contei tudo sobre a experiência neste post sobre o Museu. Então, não deixem de conferir o conteúdo para descobrir todos os detalhes.

Aliás, ele é gratuito.

Barrio Yungay

Depois, no meu trajeto até o centro, passei pelo Barrio Yungay. Ele é uma região super interessante, cheia de casarões, arte de rua e lugares diferentes. Não passei muito tempo por lá, mas recomendo!

Agora, confira aqui tudo sobre Yungay.

Providencia e Costanera Center

Para finalizar o dia, passei a tarde na região de Providencia, e aproveitei para conhecer o Costanera Center. Ele é o shopping que fica ao lado do Sky Costanera, o maior prédio da América Latina. Porém, como a entrada para subir até o topo é muito cara, deixei o passeio para uma próxima oportunidade.

Viajar sozinha para Santiago: leia também

Em conclusão, agora você já sabe tudo sobre meu roteiro de 4 dias para quem viajar sozinha para Santiago!

Deixe uma resposta